O miliciano Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, era o proprietário e sempre comandou a empresa Macla mas seu nome não figurava no contrato social da firma.
Posteriormente, o criminoso assumiu oficialmente o comando da empresa com registro na JUCERJA.
Uma mulher foi contratada para trabalhar na Macla e passou a figurar no contrato social da empresa tendo saído em 2016 a pedido de Zinho.
Ela foi investigada por lavagem de dinheiro e cometido os crimes na ocasião em que participou no pólo societário da empresa, na qual esteve vinculada entre 2015 a 2016.
A mulher ocultou e dissimulou a origem, localização e a real propriedade de bens móveis e imóveis adquiridos com o produto proveniente, direta ou indiretamente, dos crimes praticados pela organização criminosa, em proveiro próprio e de membros da organização criminosa que integra, mediante sua conversão em ativos ilícitos e consecutivo registro de sua titularidade perante os órgãos responsáveis em nome próprio e de terceiros.
Ela recebeu, guardou, movimentou e transferiu, de conta corrente pessoal, de conta de terceiros (” laranjas “) e de conta vinculada à empresa Macla, valores incompatíveis com seus rendimentos, em proveito próprio e de membros da organização criminosa que integra, sempre com intuito de ocultar ou dissimular a origem, localização e real propriedade dos valores provenientes, direta ou indiretamente, dos crimes praticados pela organização, mediante atos de recebimento/efetivação de depósitos, TEDs, pagamentos de”boletos avulsos”, saques em espécie e demais transações apuradas pelos órgãos de controle financeiro, tudo conforme RIFs e Laudos de análises fiscais e bancárias
Tramita um processo sigiloso desde 2017 na 42ª Vara Criminal.
Localizada em Seropédica, a Macla Extração e Comércio de Saibro) era utilizada pela milícia como empresa de fachada para dar legalidade às atividades da organização.