Veja o depoimento de uma mulher que foi torturada por traficantes em Volta Redonda. Suspeito foi condenado a nove anos de prisão

Veja o depoimento de uma mulher que foi levada para o alto de um morro em Volta Redonda e foi torturada por traficantes que queriam saber sobre seu companheiro que era integrante de uma facção rival. O crime ocorreu em 2019 e um dos acusados foi condenado no ano passado a nove anos e um mês de cadeia em regime fechado.


Um dos bandidos disparou no pé esquerdo da vítima e e um outro mandou ela esticar a mão direita, momento que deu outro tiro.


“Eu estava saindo de casa com meu filho e quando estava indo para o ponto de ônibus que ficava uma rua acima da minha casa, escutei alguém falando alguma coisa, era o Bam Bam, sentei para esperar o ônibus e ele não vinha, nisso o Patrick veio me puxando pelo cabelo e disse que eu tinha que ir com eles e eu perguntando o tempo todo porque, e eles não respondiam, ai num certo momento eles tentaram tirar o meu filho dos meus braços e eu me exaltei, falei que não iam pegar no meu filho, e ele falou que queria meu telefone. Eu falei que não estava comigo, porque eu tinha perdido tinha pouco tempo e tinha comprado um novo que ainda estava em casa porque eu não tinha instalado as coisas, ai ele disse que ia comigo ate minha casa para buscar meu telefone. Quando chegou na porta da minha casa eu falei que ele não ia subir porque minha avó ia achar estranho. Eu subi e minha avó estranhou, perguntou o que tinha acontecido e eu falei que nada, ai ela achou estranho, eu entrei para o quarto dos meus irmãos e estava atrás da porta foi quando ela chegou e perguntou porque eu estava nervosa, ai eu falei que os meninos queriam fazer alguma coisa de ruim comigo, nisso eles entraram, o Patrick e o Bam Bam já gritando, o Luan não estava, foi quando meus irmãos acordaram e já foram para cima deles para segurar quando o outro chegou armado, ai meu irmão soltou ele. Ele pegou meu telefone, nisso chegou o Bruno e o Cassio, nisso eles pediram para eu desbloquear o telefone e não colocar para rastrear e depois chegou o Luan também. Os meninos pediram para entregar para ele a pistola de air soft do meu irmão e meu telefone, foi a hora que todos saíram lá de casa e foram embora. Passado cinco minutos voltou o Bruno e o Cassio me arrastando pela rua afora, me levaram para o final da rua que eu morava, e nisso chegaram os outros meninos cheios de marra e armados, me ameaçando o tempo inteiro. O Bruno estava mexendo no meu telefone, entregou para o Luan quebrou ele na minha frente. As pessoas estavam saindo para trabalhar e começaram a ver, nisso ele mandava elas voltarem e eles não entravam porque queriam saber o que estava acontecendo. Nisso eles me colocaram em uma moto e me levaram la para cima, na rua perto do asilo. Ficaram me fazendo varias perguntas sobre fotos, sobre o pai do meu filho, se ele ia la em casa, e eu falando que não. Foi quando o Bruno me deu um tiro no pé e o Cássio deu um tiro na minha mão. Nisso eu vi os meninos subindo pelo outro lado, porque tinha subido de moto eu, o Arthur Neri, Cássio e o Bruno, os outros subiram a pé, Patrick, Ban Ban e tinha mais uns dois que não conheço. Foi o momento que ele falou para o Patrick me colocar na moto e me levar embora antes que eu desse uma hemorragia e morresse ali. Ele me levou, cheguei, minha avó estava assustada porque escutou os disparos, pedi para chamarem um uber, ambulância, nesse momento o Bruno e o Cassio voltaram la em casa e falaram que não teriam feito nada de pior comigo em consideração a meu filho e meu Irma perguntou se podia chamar uma ambulância para me levar, eles autorizaram e falaram que era para eu dizer que foram os meninos da São Geraldo, não falar que foi la. O Luan chegou no momento que já tinham pegado meu telefone e eu entreguei para ele, pediram para não rastrear, tirar senha, entregaram a air soft para ele também. A única parte dele foi isso, levou meu celular e a air soft do meu irmão. O Bam Bam estava armado e o Patrick não. Patrick só falou que eu tinha que ir com ele, me puxando pelo braço e perguntou do meu telefone e foi me arrastando. Fomos a pé. Subi para minha casa sozinha. Depois subiu o Patrick sozinho, meu irmão acordou e segurou ele, ai o Bam Bam chegou armado e meu irmão soltou ele. Eles perguntaram e meu irmão falou que a arma era de brinquedo, ai meu irmão pegou para mostrar para eles. Eles falaram que viram uma foto postada em rede social que eu desconheço porque nem estava com rede social que eles falaram que foi postada e eles pegaram meu celular e viram que não tinha nenhum aplicativo, porque era novo, e eles alegaram que viram uma foto na rede social. O Luan chegou no começo, quando os meninos gritaram, que aconteceu tudo, ele subiu, foi o momento em que pegaram a arma e o celular, ele só levou. Eu já conhecia eles de vista do bairro. O que eu sabia era que passavam armado, ficavam na praça, tinham conversas. Luan eu não sei se tem envolvimento igual aos irmãos, anda com eles ne, irmão do Patrick e do Bruno. Passado cinco minutos voltou o Cássio e o Bruno, momento que ele levaram para a rua sem saída, tinha duas motos e o Arthur Neri e me levaram para la. Foi quando chegou o Patrick e o Luan e mais um que eu não conhecia. Ai o Luan quebrou meu telefone. O Arthur me colocou na moto e o Cássio e o Bruno subiram na outra e me levaram para cima do morro. Só ficavam falando, me ameaçando, que iam usar as balas em mim. Quando eles estavam la em casa estavam falando dessa foto, depois eles só me ameaçavam mesmo. Ficaram em perguntando sobre o pai do meu filho, se ele ia la, porque ele morava em outro bairro, ele viu umas fotos no telefone dele comigo e com meu filho e ele achou que era la em casa, que ele estava frequentando la, e perguntavam isso o tempo inteiro e eu falava que não. Na hora que levei o tiro nem percebi, só depois que olhei mesmo. Não me bateram. Na minha mão foi o Cassio. Ameaçavam quando eu estava la embaixo na rua, o Luan estava. Acho que fiquei uns seis dias no São João Batista. No primeiro momento não falei para os policiais, falei que foi um assalto, depois que o delegado foi falar comigo que eu contei. O Luan ficou la embaixo, a ultima vez que o vi foi quando quebrou meu telefone. Eu não sei até onde o Luan tem envolvimento, já vi os meninos armados, ele andava junto, mas nunca vi ele fazendo nada. La é Terceiro Comando. Eles chegaram a me mandar mensagem no facebook. Eu tinha uma amigo que morava la, que na verdade não morava mais la, que mataram a tiro no Monte Castelo, e eles chegaram a me mandar mensagem falando que eu tinha culpa. Eles criavam perfil fake para ficar me mandando mensagem, me ameaçando, eles mandavam solicitação no face, ai eu não aceitava,eles tiravam e me mandavam de novo, isso depois dos fatos, não tinha nem um mês eles me mandavam mensagem. Ate pouco tempo me mandaram mensagem perguntando porque eu não estava comparecendo nas audiências, alegando que eu não estava dando importância. Eu me mudei de la, então me mandaram carta e eu não estava recebendo, quando uma oficial falou comigo disse que ia ser virtual e depois acabou não acontecendo e depois não entraram mais em contato, só ontem a noite. Das ultimas eu devo ter os prints. O Luan foi o responsável por receber o celular e a arma air soft. Eu vi o Luan do final da rua, que foi o momento que ele quebrou meu telefone e depois não vi ele mais. É irmão do Patrick e do Bruno. Não vi o Luan envolvido no tráfico, só andando com os irmãos.

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