Investigação revela a hierarquia da quadrilha comandada pelo traficante Sabão, líder do crime em Senador Camará, na Zona Oeste do Rio.
Portador de maus antecedentes (crimes de tráfico e receptação)é o responsável pelo controle de todas as práticas criminosas da quadrilha na comunidade.
Era conhecido também como Mano, sendo mencionado em inúmeras conversas, nas quais seus subordinados tratam dos serviços prestados a ele, inclusive sobre conserto dos carros por ele utilizados.
Nicolau desempenhava a função de “atividade” no tráfico, a serviço do líder.
Era um dos responsáveis pela manutenção dos veículos utilizados pelos traficantes e de fazer serviços para os mesmos, sendo captada conversa na qual determina que um dos comparsas fosse a determinado lugar “agitar” (roubar) umas “carretas” para o “Mano”.
Pinta atuava na prática conhecida como “batedor de pista” ou ir à frente dos chamados “bondes”, com a finalidade de informar a localização de viaturas policiais nos caminhos que seriam feitos, evitando a prisão de seus comparsas.
É apontado pela participação no arrombamento à Caixa Econômica Federal de Cascadura, sendo que sua linha telefônica foi utilizada no monitoramento da ação criminosa, ficando, juntamente com outros criminosos, monitorando a frequência da PMERJ para avisar os criminosos que estavam no interior da agência bancária.
Luquinha realizava a manutenção dos veículos usados pelos traficantes, ficando inclusive incumbido da retirada dos GPS dos veículos roubados, havendo conversa na qual fala que estava ajudando a tirar o rastreador de um carro.
Galego trabalhava como mototáxi e desempenhava a função de “disque drogas”, entregando material entorpecente aos clientes.
Havia um diálogo no qual o interlocutor de Galego pergunta se ele poderia “dar uma moral” sobre os valores das drogas e perguntando em qual boca buscar, tendo o bandido respondido ser da Vila Aliança.
Rato exercia as funções de segurança e olheiro para o líder , havendo diálogo, inclusive, no qual pergunta ao corréu Jô sobre os veículos do chefe “Mano” e dá ordens de colocar os carros “no muro”.
Gustavo trabalhava fazendo serviço de “Uber” e servindo aos traficantes da Vila Aliança, realizando o transporte dos mesmos, bem como providenciava consertos e colocação de insulfilm nos veículos roubados, além do transporte de drogas.
Gordão realizava o transporte de material entorpecente para favelas vinculadas à facção TCP e é apontado por ter participado, junto com o corréu João Pedro, do roubo de carga registrado na 33ª DP através do RO 033-03405/2021.
Existência conversa travada entre ele e um homem não identificado, na qual Gordão mandou olhar o “zap” e trazer uma amostra do “açúcar” (cocaína), pois um amigo iria buscar.
Lohan era um dos funcionários da “boca de fumo” administrada por Tom e trabalhava em horário noturno realizando entregas de alimentos, fazendo uso da “mochila de lanches” como disfarce para a entrega de drogas.