Veja como funcionava o esquema de credenciais falsas para ingresso no Sambódromo carioca
Segundo as investigações, donos de credenciais legítimas forneciam ou vendiam o QR-Code que as validava para os falsificadores. Na loja, esse QR-Code era replicado várias vezes, e passes falsos eram montados com as fotos dos “credenciados”.
Como na Avenida não há restrição de uso de QR-Codes nas catracas, não era possível ver se um passe era legítimo ou não.
No esquema, um passe falso chega a ser vendido por até R$ 3 mil.
“Agora vamos dar prosseguimento à investigação para tentar descobrir qual é a gráfica que produzia a arte, quem entrega o QR-Code para que seja feita a falsificação e as pessoas que compraram. Sabemos que essa é apenas a ponta do esquema”, diz o coordenador da Projeção da Polícia Civil na Sapucaí, delegado André Neves.
Agentes da base avançada da Sapucaí, com dados de inteligência e informações da Liga Independente das Escolas de Samba(Liesa), chegaram à Ki Cópias, no 4º piso do shopping.
“Encontramos dezenas de crachás frios da Liesa que davam acesso livre à área de desfiles, como os concedidos a profissionais da imprensa”, explicou o delegado Pedro Cassundé.