Veja como foi a negociação de um esquema de corrupção envolvendo guardas municipais do Rio e donos de quiosques em Copacabana. O caso veio a tona em novembro quando os servidores foram presos.
A denúncia narra que os guardas exigiram vantagem , consistente no pagamento de R$ 400,00, semanalmente, pelo responsável do estabelecimento, para deixar de aplicar multa aos quiosques por perturbação do sossego, nos termos de decreto municipal.
A denúncia detalha que, pelo Whatsapp, que um dos guardas informou a um subgerente de quiosque que foi informado que o volume da música reproduzida estava acima do permitido, e que, para que não fosse multado o estabelecimento, no valor de R$ 5.000,00 a primeira vez e, em caso de reincidência, no valor de R$ 10.000,00 e, na terceira vez, seria fechado o estabelecimento, exigindo-se o pagamento em dinheiro de R$ 200,00 por cada quiosque, por semana).
Disse que passaria no quiosque no dia 24, mas somente voltaram no dia 25 de novembro de 2023.
Nesta data, volta de 21h45min, os denunciados (e, ainda, um indivíduo não identificado), estacionaram a viatura em frente ao quiosque e chamaram o subgerente por meio de um aceno.
Sem sair do veículo, um dos guardas exigiu o pagamento de R$ 400,00 para não multar o estabelecimento, enquanto o outro guarda
ocupava o banco dianteiro.
Ante a nova exigência, o subgerente comunicou o fato ao gerente e entregou a quantia solicitada nas mãos do comparsa posicionado no banco traseiro do veículo, sem farda, pela janela do carro.
Os guardas municipais da Corregedoria, ao tomaremconhecimento do ocorrido, teriam diligenciado ao local, momento em que os suspeitos empreenderam fuga dos agentes do órgão, revelando com
seu comportamento não possuírem qualquer temor e respeito para com a autoridade estatal.