Segundo relatos, a hierarquia da milícia comandada por Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, tinha Faustão como 02, Pit como 03 e PL como 04, além de outros integrantes da cúpula como Pipito, Boi, Driel e Caipirão.
Informações que circulam indicam que era ordem da cúpula de atirar em policiais durante operações.
Recentemente, o bando mandou queimar objetos na rua em protesto contra uma ação policial em Santa Cruz que terminou com um miliciano baleado e outro preso.
O grupo tem sido marcado por cobranças internas que terminam em mortes. As últimas foram de Renan Bomba e de Soldado. Fora os rachas que terminaram com a saída de Nanan, que se tornou inimigo da quadrilha.
Há a denúncia de que a milícia de Zinho se aproximou do Comando Vermelho do Complexo da Penha. Uma denúncia diz que os paramilitares realizam baile funk no Antares com venda de drogas. Haveria diversas bocas de fumo que comercializam até lança perfume e ecstasy. Faustão comandava essa união da milícia com o tráfico, formando a narcomilícia.
A milícia de Zinho é conhecida como a Firma, “Tropa do Z”, “Bonde do Zinho” ou “Família Braga”, e pratica crimes de extorsão, roubo, receptação, corrupção ativa, homicídios, dentre outros.
O bando usa veículos “clonados”, que sabia serem produtos de crime. Tais veículos eram utilizados em especial para a realização de “levantamentos” de informações de rivais que seriam por eles eliminados e para a prática de homicídios.
Comerciantes, empreendedores, vendedores ambulantes e mototaxistas, que laboram nas áreas subjugadas pela milícia, mediante violência ou grave ameaça, são obrigados a pagarem taxas de segurança.
Zinho ainda determinou que seus subordinados, de forma rotineira e reiterada, corrompessem agentes das Forças de Segurança do Estado, oferecendo-lhes ou prometendo-lhes vantagens indevidas, para determiná-los a praticar, omitir ou retardar atos de ofício. A corrupção de policiais – civis, militares e penais, realizada de forma contumaz
As homenagens a Faustão já começaram nas redes.