Preso essa semana, o traficante Luiz Cicatriz, um dos principais líderes do Comando Vermelho em Niterói, tinha uma ficha criminal extensa.
Ele foi condenado em 2021 pelo delito de associação para o tráfico de entorpecentes com emprego de armas de fogo a seis anos de prisão mas ganhou o direito de cumprir a pena em liberdade. No mesmo processo, foi absolvido da acusação de ter tentado matar dois PMs.
Veja outras ações contra o criminoso
– 01 (uma) pela prática do crime de extorsão com condenação a pena de 06 (seis) anos de reclusão, cuja sentença de extinção de punibilidade transitou em julgado em 19/05/2003,
01 (uma) pela prática do crime de posse/porte ilegal de arma de fogo de uso proibido/restrito, em relação ao qual foi absolvido, com trânsito em julgado em 05/08/2004 (anotação 02);
01 (uma) pela prática do crime de posse/porte ilegal de arma de fogo de uso proibido/restrito com condenação a uma pena de 03 (três) anos e 06 (seis) meses de reclusão, com trânsito em julgado em 05/09/2007,
01 (uma) pela prática dos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico, com decisão de arquivamento
01 (uma) pela prática do crime corrupção ativa, com condenação transitada em julgado em 16/10/2014, a pena de 02 (dois) anos e 06 (seis) meses de reclusão,
01 (uma) pela prática de crime de homicídio qualificado, em que foi absolvido, com trânsito em julgado em 11/03/2020
01 (uma) pela prática dos crimes de posse/porte ilegal de arma de fogo de uso proibido/restrito, tráfico de drogas e associação para o tráfico, em que foi absolvido, com trânsito em julgado em 28/05/2018
01 (uma) pela prática dos crimes de dano e associação criminosa, ainda em fase de inquérito
Segundo relatório da Justiça, ele integrava a violenta e temida organização criminosa denominada “Comando Vermelho”, que domina a Comunidade do “Morro do Sítio de Ferro” e diversas outras na cidade, fortemente armada e amplamente conhecida por impor o medo aos moradores da localidade e à sociedade como um todo, diante da audácia crescente e da extrema e notória violência com que costumam atuar seus integrantes, que tinham no réu um líder, conhecido como “dono do morro”