Segundo PMs, os milicianos presos durante a semana na mata da Muzema, no Itanhangá, confessaram que pertenciam ao grupo paramilitar que age em Rio das Pedras, em Jacarepaguá e estavam no local para evitar a invasão de traficantes do Comando Vermelho
Um PM relatou que no último dia 30, estava com sua equipe em ocupação por determinação da Ordem de Serviço 052/2024 BPChoque, quando, por volta das 06h30min, receberam a informação sobre a presença de criminosos na localidade conhecida como Caminho dos Quilombos, Muzema
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Ao chegarem ao local, viram diversos homens que, ao avistarem a viatura, abriram fogo, o que fez com que a equipe atirasse para revidar o ataque.
Um dos PMs progrediu para área de mata, onde encontrou um indivíduo machucado, identificado como vulgo Papudo, que portava duas armas de fogo do tipo fuzil, que foi conduzido até a viatura da equipe dos policiais
Mais a frente, no interior de uma casa, foram encontrados, escondidos dentro do imóvel, três indivíduos, entre eles Gerlan, apontado como o matador da milícia de Rio das Pedras,
Ao lado dos indivíduos, foram encontrados armas de fogo, quais sejam 02 duas pistolas de cal. 9 mm, 03 fuzis, 343 munições de cal. 5.56mm, 9 munições de cal. 7.62mm, 87 munições de cal. 9 mm, 05 rádios comunicadores, 04 carregadores de pistola cal. 9 mm, 12 carregadores de fuzis de cal. 5.56 mm, 03 granadas aparentem ente “caseiras”, 03 capas de colete balístico, 02 carregadores de rádio comunicador e 04 aparelhos telefônicos celulares;
Os três que estavam na casa não resistiram à prisão. Fora da residência, havia mais um suspeito que também portava arma de fogo do tipo fuzil e que foi levado ao Hospital Municipal Lourenço Jorge aparentando ter sinais de vida, mas morreu,
O PM relata que a equipe fez uso de algema em decorrência da aparente periculosidade devido à quantidade armamento encontrado.
Ao todo, os policiais tiveram que fazer cerca de 140 disparos de fuzil para revidar ao ataque dos milicianos.
Segundo os autos, grupo milicianos que agem em Rio das Pedras pratica diversos crimes, tais como homicídios, desaparecimento de vítimas e extorsões a comerciantes.
