No Conjunto Fumacê, em Realengo, o dono das bocas de fumo é o traficante Toinho, conhecido como 50, que tem esse vulgo porque já foi forte e parecia com um rapper. Agora estaria mais magro e não fica na comunidade, que é dominada pela facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP). Se esconderia no Complexo da Serrinha, em Madureira.
O frente da localidade é um criminoso conhecido como Bené, que circula pela comunidade com diversas motocicletas diferentes.
Os relatos foram feitos por um vapor (vendedor de droga) que foi preso.
Ele contou que foi criado na comunidade do Batam, de mesma facção, indo para o Fumacê e pedido uma vaga na boca de fumo, por encontrar-se desempregado. Ele não foi convidado e sim pediu uma vaga no local para trabalhar vendendo drogas.
Disse que trafica no local diversos tipos de drogas, como maconha, cocaína, crack e loló; Que não usa arma pois estava a pouco tempo no tráfico, não tendo experiência pra isso. Recebia R$ 50,00 por dia, plantão de 24 h, descansando 48 h. Metade da remuneração é dada no início do plantão e o restante de noite.
Segundo ele, o traficante vulgo Di Maria, que tem esse apelido por parecer com jogador da seleção argentina, Ele chega ao local de Uber efetuando o pagamento e entrega de drogas no local. Di Maria é o responsável pelo recolhimento de todas as bocas de fumo do Fumacê.