Um traficante da ADA (Amigos dos Amigos), frente do Bosque Azul, em Macaé, dominada pela está aterrorizando a cidade com homicídios, tentativas de assassinato e até sessões de tortura. O bandido chegou até a fazer concurso para a prefeitura da cidade no passado.
Uma das vítimas foi C.F.M. Ela foi privada
de sua liberdade, mediante sequestro e cárcere privado, causando a ela grave sofrimento físico e moral (art. 148, §2º, do Código Penal).
No mesmo dia 11.02.2023, por volta das 19:00 horas, na Avenida Beira Valão, próximo ao nº 35, Jardim Carioca II, o criminoso se envolveu no homicídio de Jefferson Dias Machado mediante disparos de arma de fogo e tortura.
Ressalta-se que o crime contra a vida foi praticado por motivo fútil, eis que motivado pelo fato de os denunciados terem identificado a vítima Jefferson como um suposto membro da facção rival Comando Vermelho.
O crime contra a vida foi praticado por meio cruel, vez que a vítima foi agredida seguidas vezes e por muitas horas, além de torturada e sumariamente executada com múltiplos tiros.
Ademais, o crime contra a vida foi perpetrado com recurso que dificultou a defesa da vítima, que estava em desvantagem numérica e desarmada.
O mesmo bandido envolvido nestes dois casos tentou matar V.U.E.P e M.J.B.S;
As vítimas conseguiram se esquivar dos disparos e se esconderam na área de mata próxima ao local do crime. No mesmo dia, executou Everton Martins Afonso mediante disparos de arma de fogo.
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O bandido queria demonstrar fidelidade à facção criminosa com a qual simpatizava, matando as vítimas, que seriam simpatizantes da facção rival.
Os crimes contra a vida foram praticados por meio do qual poderia resultar perigo comum, vez que o atentado foi praticado em rodovia, local bastante movimentando, fazendo com que terceiros pudessem ser atingidos pelos disparos.
Ademais, os crimes contra a vida foram praticados mediante emboscada e com recurso que dificultou a defesa das vítimas, pois estas foram convidadas para irem a Macaé e, no caminho, foram emboscadas com um ataque letal por parte do denunciado e demais participantes, sendo certo de que as vítimas estavam desarmadas e foram pegas de surpresa.
Mas não para por aí..Ele também participou do homicídio de Peterson Borges França e do sequestro de uma mulher.
Segundo a denúncia, no dia dos fatos, as vítimas estavam no Bar do Mosquini, quando foram abordadas pelo primeiro denunciado, que estava acompanhado de outros homens armados, os quais utilizavam radinhos próprios dos traficantes, indagaram sobre as razões de Peterson estar naquela região, que seria dominada pela facção criminosa “ADA”, enquanto Peterson tinha, no passado, integrado a fação rival “Comando Vermelho”.
O criminoso ligou para um comparsa pedindo orientação sobre o destino a ser dado às vítimas, tendo este último ordenado a execução de Peterson. As vítimas então foram capturadas, ocasião em que a moça ficou em um barraco até as 05:00 horas da manhã do dia seguinte, enquanto Peterson foi levado para local desconhecido e executado, não sendo o corpo encontrado até o presente dia.
Peterson recebeu uma ligação de um dos envolvidos convidando-o a ir até o bairro para fumar maconha, a fim de armar a emboscada, tendo inclusive, dias depois do crime, entrado em contato com a esposa da vítima para tentar encontrá-la, certamente para emboscá-la também.