Um dos seguranças mortos hoje a tarde dentro do clube Guadalupe Country Club, na Avenida Brasil, Magno de Moura Mattos, havia sido preso em 2021 em Bonsucesso suspeito de participar de uma milícia no local.
Na ocasião, ele portava uma pistola da marca Glock, modelo G20, calibre 10mm auto, nº de série ALc202, com adaptador “Kit Rajada”, municiada com 16 munições,
Os policiais civis que efetuaram a prisão foram até o endereço com o intuito de verificar informações sobre a atuação de milicia privada no local e ao lá chegaram avistaram o denunciado, em atitude suspeita,
Foi verificado que no local havia uma milícia que atuava e exigia que moradores e comerciantes pagassem uma “taxa de segurança”, além de explorar outros serviços.
Esses integrantes da milícia faziam essa suposta segurança ficavam num determinado local.
Magno estava armado, passando a arma para outro indivíduo, que assumiria o posto de segurança naquela localidade; que com o outro indivíduo foi apreendido o coldre, comprovante que ficaria com a arma;
No local, eles mesmos admitiram que faziam segurança naquela localidade; que tinha um grupo que era responsável por essa segurança; que não utilizaram a expressão milícia; que cobrava certo valor de moradores e comerciantes e disseram o nome do responsável por essa cobrança não revelado nos autos.
Magno foi condenado a três anos e três meses de prisão.
Ele também iria a júri popular por tentar matar um homem que teve um caso com sua mulher;
O outro morto, Jackson Muniz Gonzaga, tinha duas anotações criminais, uma delas por estupro.