Um dos líderes do Comando Vermelho na Baixada Fluminense, o traficante Eliezer Miranda Joaquim, conhecido como “Criam”, foi condenado a 60 anos de prisão pelo homicídio de Adriano da Silva e pela tentativa de assassinato do policial Marcos Roberto da Silva e de Reginaldo Ferreira. Criam está preso há muito tempo.
O crime aconteceu no dia 29 de janeiro de 2007, em uma birosca localizada na Rua Rio Bonito, no Jardim Alegria, em São João de Meriti.
Criam, juntamente com outros seis comparsas, armados com escopetas e fuzis, decidiu executar Adriano por ele impedir a instalação de pontos de venda de drogas na região. Durante o mesmo evento criminoso, Eliezer também tentou matar o policial Marcos e Reginaldo.
O caso só foi a julgamento 17 anos depois por causa de várias manobras da defesa do bandido. Durante esses anos todos, seus advogados provocaram diversos adiamentos, faltaram a várias sessões do tribunal e tentaram, sem sucesso, solicitar a transferência do julgamento para outra cidade e suscitar a suspeição de uma magistrada.
Criam era um dos líderes do tráfico de drogas nas comunidades Vila Ruth e Guarani, em São João de Meriti, e Parque Roseiral, em Belford Roxo, onde também administrava a distribuição de gás e drogas, atividades que pertenciam ao falecido Elias Pereira da Silva, conhecido como “Elias Maluco”.
Outras Condenações
Eliezer já havia sido denunciado e condenado anteriormente em outras operações conduzidas pelo MPRJ, incluindo a operação Overload, na qual foi condenado junto a figuras notórias do tráfico, como Marcinho VP e Elias Maluco. Ele também foi denunciado pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ) e condenado por tráfico de drogas, associação criminosa e participação em atividades milicianas, junto com seu irmão, Elisamar, que foi candidato a vereador por Belford Roxo.