O Ministério Público denunciou traficantes que extorquiam motoristas de aplicativos na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio.
Os bandidos são da facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP) e controlam as comunidades do Dendê, da Pixunas e
Eles expandiram os seus negócios ilegais passando a atuar como uma narcomilícia cobranndo “taxas de motoristas de aplicativos, mototáxis e de táxi dentro da Ilha.
Para poder trabalhar na região, as vítimas eram obrigadas a pagar taxas semanais de R$ 150 e a se cadastrar nas cooperativas “Cooperativa do Crime” ou “Cooperativa da Extorsão”, criadas pelos traficantes, com sede no interior do Dendê, local onde ocorrem os pagamentos e os cadastros dos motoristas extorquidos.
Os traficantes passaram a obrigar também o uso de adesivos para identificar os motoristas cadastrados e que cumprem as exigências dos criminosos.
Foram denunciados Mario Henrique Paranhos de Oliviera, vulgo “Neves” ou “Nem”; apontado como mandante e responsável por ordenar as atividades ilícitas,; Marlom Rodrigues Chieregatto dos Santos (“ML” ou “Marreco”); Leonardo Rodrigues Pereira (“Dogão”); Leonardo Alves dos Santos (“Valoroso ou “Pavora”);, Anderson Alves dos Santos Barbosa, Claudio da Rosa Gomes da Silva Carvalho (“Nhonho”)
Os criminosos repetem o mesmo modo de atuação na Ilha do Governador pela facção TCP que, durante muitos anos, foi comandada por Fernando Gomes de Freitas; vulgo “Fernandinho Guarabu”, e Gilberto Coelho de Oliveira, vulgo “GIL”, que se associaram com o miliciano Antônio Eugênio de Souza Freitas (“Batoré”), para juntos explorarem o transporte alternativo na região. Os três foram mortos juntos, em 2019, durante uma operação policial realizada para detê-los, quando resistiram à prisão.