Traficantes do Complexo de São Carlos, no Estácio, não estão atuando apenas com a venda de entorpecentes, mas também cometendo roubos, roubos e “clonagens” de veículos, roubos de cargas em que o transbordo é feito dentro destas favelas conflagradas, extorsões a comerciantes obrigados ao pagamento de taxas, “sequestros” com as vítimas sendo levadas para dentro da comunidade com objetivo de fazer transferências bancárias, atuação de obre prestação de serviços (água, gás, internet, etc), invasões e esbulho de imóveis particulares na região, além do branqueamento de capital por meio de atividades lícitas desenvolvidas em nome de laranjas.
Mesmo preso, o traficante Coelho continua ditando ordens de dentro do presídio, estando abaixo dele no primeiro escalão hierárquico os traficantes Rafael Carlos da Silva Ferreira, vulgo “Parazão”, Leonardo Miranda da Silva, vulgo “Empada” e Marcílio Cherú de Oliveira, vulgo “Cheru ou Menor Cheru”, todos foragidos e investigados por diversos crimes.
O Complexo do São Carlos é formado pelo Morro do São Carlos, Mineira, Zinco e Querosene, havendo um gerente do tráfico em cada uma dessas localidades, todos subordinados hierarquicamente ao traficante “Coelho.
Hoje, a polícia cumpriu um mandado de busca e apreensão e recolheu um telefone celular, no Pavilhão “B7” da Penitenciária Industrial Esmeraldino Bandeira, na cela onde cumpre pena o traficante Coelho ratando-se de ação conjunta com a Subsecretaria de Inteligência do Sistema Penitenciário-SSISPEN e a Coordenação Prisional de Gericinó-COOPG.