Traficantes ordenaram que um casal suspeito da morte de um bebê de 11 meses no Complexo da Maré se apresentassem na delegacia. Os acusados são mãe e padrasto da criança. Ambos obedeceram e foram presos.
O padrasto primeiramente apontou que escorregou da escada estando com o menino no colo e o telefone celular da companheira na mão;. Na queda, o aparelho quebrou.Foi constatado, no entanto, que o celular não tinha tela quebrada, nem se quer arranhada.
Foi perguntado se na queda ouve lesão do suspeito, o mesmo disse que havia uma lesão no lado esquerdo do corpo, contudo, ao realizar a fotografia para o sistema de identificação, na presença de seu advogado, um policial pediu para o autor mostrar a lesão que seria tirado uma fotografia, neste momento o autor mudou a versão dizendo que estava só dolorido;
Diante das divergências foi possível constatar que o autor mentiu novamente em suas declarações, porém em partes.
Ao olhar as fotografias das lesões do menor, o autor chorou copiosamente se culpando do homicídio. O advogado gravou em áudio sua confissão;
A Justiça concluiu que o padrasto matou a criança após inúmeras agressões. Já havia notícias de testemunhas de que o menino sofria maus tratos há tempos.
Ele teve a prisão preventiva decretada.