A Justiça condenou a apenas três anos de cadeia e ainda em regime aberto um traficante que atua em morros da Tijuca (Casa Branca e Chácara do Céu) que foi acusado de comandar ações realizado ações de extorsão semelhante ao modus operandi das milícias.
Os grandes líderes da comunidade, que ficam na Maré ou no Morro dos Macacos, teriam colocado o acusado como o responsável por gerir presencialmente essa prática no local, mais diretamente na comunidade da Casa Branca.
Segundo investigações, seriam cobradas diversas taxas aos moradores, impondo o medo àqueles que residem no local, de forma que se deve pagar valores altos por casas alugadas pagas pelo proprietário e taxas pagas pelo inquilino, taxas e monopólio de botijões de gás de cozinha, taxas obrigatórias por serviços de tv a cabo e internet clandestinos, taxa para associação de moradores, taxa de funcionamento comércios.
Além disso, segundo a Justiça, também foram implantadas câmeras escondidas nas comunidades para que a narcomilícia local monitore a rotina da polícia e a execução de cobranças na comunidade.
Algumas dessas câmeras foram apreendidas juntamente com roteadores e modens em uma ação da UPP Borel conforme o RO 019-01279-2022.
Foram apreendidos na casa dele um coldre de carregador Glock e um coldre de carregador de pistola, além de 100 gramas de Cannabis Sativa L (maconha), planta que constitui matéria-prima para a preparação de drogas.
Os autos citaram que o réu teria sido autor dos disparos que mataram Augusto Sérgio da Conceição Cabral, vulgo “Taz, em 2021. Ele era morador do Morro do Borel pela motivação de ser de comunidade rival.