A Justiça condenou o traficante João Coroa, que comandava o crime no bairro do Engenho do Mato, em Niterói, a 33 anos e quatro meses de prisão pelo homicídio de um homem em 2022 em que se suspeitava ser estuprador.
A vítima José Alves Irmão foi espancada a madeiradas, em praticamente todas as partes do corpo, inclusive nas costas e, especialmente, na cabeça, como se infere do esquema de lesões que o levaram a óbito em suposto “justiçamento” pelo denominado “Tribunal do tráfico”.
O crime foi praticado como retaliação a supostas notícias acerca da prática de crime de estupro cometido pela vítima na região dominada pela facção criminosa que o denunciado integra”; com emprego de meio cruel, “vários golpes violentos, dentre eles pauladas, em verdadeiro espancamento, infligindo a vítima intenso sofrimento até sua morte”; e com emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima, “uma vez que além da superioridade numérica dos agentes, José Alves foi abordado de inopino enquanto trafegava pela via de sua casa, e levado para o local onde foi morto”