Logo que Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, ascendeu na milícia com a morte do seu irmão Ecko em 2021, teria se formado de dentro para fora do sistema penitenciário uma união entre paramilitares para destruí-lo que não se teve mais notícia.
Esse pacto partiu do ex-PM Toni Ângelo, um dos antigos líderes da Liga da Justiça que, após a morte de Ecko, teria se aproximado de Danilo Dias Lima, o Tandera, com o objetivo de confrontar o grupo de “Zinho” e retomar territórios, especialmente as localidades de Jesuítas, no bairro de Santa Cruz e Manguariba.
Segundo informações da inteligência, a execução de Thiago Souza Aguiar, “Thiago”, irmão de Toni, em março de 2021, no município de Belford Roxo/RJ, teria sido determinada por Ecko.
Esse teria sido mais um fator determinante para Toni Ângelo buscar uma aliança com Tandera mas também com o policial civil Pulgão,
O suposto pacto teria sido firmado em julho de 2021. Além de Toni, Pulgão e Tandera, presos como Celinho e Nem teriam acordado apoio mútuo para desarticular o “bonde do Zinho e dominar seus territórios”.
De acordo com matéria jornalística datada de 29.11.2021, teria sido apreendido um caderno de anotações, que seria de Tandera com registros associados a um indivíduo chamado de “Toni B8”, que, ao que tudo indica, se tratava de Toni Angelo.
Neste registro constavam: 05 pistolas, 11 fuzis e 34 carregadores de diferentes calibres.
Depois disso, houve embates entre os grupos de Zinho e Tandera mas a suposta aliança entre esses milicianos não foi mais noticiada e não se sabe se ela ainda existe até porque Danilo Dias Lima, após perder suas áreas na Baixada Fluminense, teria sumido do mapa.