Testemunha revelou homicídio cometido pela milícia de Jacutinga, em Mesquita, na Baixada Fluminense, e que criminosos pretendiam também executá-la e distribuíram sua foto pelo bairro para facilitar sua identificação.
A vítima de assassinato foi Rodrigo da Silva Wendt, morto em 12 de agosto.
Ele foi abordado pelo assassino que disse. “Falei que eu ia te pegar, agora você vai morrer”.
Em seguida, efetuou dois diparos que atingiram as costas de Rodrigo.
O carona desembarcou do carro e foi na direção da vitima, que tentou correr, porém caiu logo a frente.
Com Rodrigo já no chão, autor ainda disparou mais duas vezes na cabeça dele.
O atirador foi na direção da testemunha mas não chegou a disparar nenhum tiro porque conseguiu correr.
Sobre o motivo do crime, o declarante disse que acreditar que Rodrigo estava traficando drogas na localidade da Jacutinga e além disso, gostava de “pichar” muros na região;
Afirmou que Rodrigo vendia entorpecentes no bairro e que, naquela época, ultimamente, não estava saindo muito de casa por medo de ser pego pela Milícia da Jacutinga.
Rodrigo estava recebendo ameças e estava jurado de morte pelo grupo paramilitar do local, liderado por Maicon Pitbull
Além de Pitbull, faziam parte do grupo Sassá e Sadia.
A testemunha chegou aq ouvir eles dizerem. “Um já foi, agora faltam o Pretinho e o Magrinho”. (o magrinho seria a testemunha).
No bairro Jacutinga, todos os moradores são obrigados a pagar internet clandestina (gatonet).
O próprio Maicon e seu bando faziam as cobranças na região.
Soube por terceiros que a sua foto esta circulando nas mãos dos milicianos, visando facilitar a sua identificação para posteriormente executá-lo.