Um soldado da Polícia Militar lotado no 15º BPM (Duque de Caxias) foi expulso da corporação suspeito de atuar em uma milícia que agia em vários bairros de Belford Roxo.
Segundo investigações, o soldado Ruivo associou-se a outros indivíduos sendo identificado, portanto, como integrante de uma organização criminosa na modalidade paramilitar, popularmente denominada “milícia” atuante nos, dominando os bairros de Sargento Roncale, São Vicente, Santa Maria, Babi, Igrejinha (Prata), Carecão e Pombal, no período compreendido entre junho de 2018 e abril de 2019.
A quadrilha realizava a prática de agiotagem, extorsão e comércio ilegal de armas, monitoramento de seus territórios, alertas quanto às futuras operações policiais, domínio sobre o transporte alternativos, e homicídios na região, valendo-se notadamente do emprego de arma de fogo e de métodos de intimidação coletiva realizados com o intuito de “manter a ordem” no local.
O policial citado tevea participação comprovada por meio de interceptações telefônicas, praticando atividade relativa ao comércio ilegal de armas de fogo e que possuía proximidade com os demais membros da milícia, além de tecer comentários explícitos acerca de uma determinada operação policial realizada em 21/12/2018, para cumprimento de diversos mandados expedidos em desfavor dos membros do grupo, na qual afirma que todos os alvos seriam próximos a ele” e que “alguns eram amigos, irmão mesmo”
Após ser proferida a sentença penal, ora já descrita, que culminou na sua condenação, o PM este prestou novo depoimento, em que declarou que a sua inclusão no inquérito policial foi decorrente de “… uma infelicidade praticada por minha pessoa, sendo esta uma única vez que gerou uma denúncia feita pelo Ministério Público Estadual …”.
Alegou que várias testemunhas compareceram para prestar depoimento em juízo e que não foi reconhecido como integrante da organização criminosa investiga-
da. Alegou inconformismo mediante a condenação penal, e que por meio de seu defensor menearia os recursos judiciais cabíveis