O homem que foi preso por levar a companheira já morta a um hospital em Niterói após matá-la disse inicialmente que a esposa havia cometido suicídio ingerindo medicamentos.
No entanto, laudo necroscópico apontou a causa morte como asfixia mecânica e, ainda, constatando várias lesões no corpo da vítima.
Foi informado por um perito legista que de que não havia vestígios de medicamentos no estômago da vitima, afastando a possibilidade de intoxicação conforme narrado no hospital e o perito ainda relatou que haviam algumas marcas nos braços características de sinais de defesa, entre outras marcas observada.
O acusado, Eduardo Castro Bigno, admitiu que teve uma discussão com a vítima no dia do fato mas disse que os dois teriam se reconciliado e ele saiu para trabalhar, retornando à noite para casa e encontrando a companheira caída no chão e a colocou na cama.
Eduardo falou que a esposa tomava muitos remédios regularmente, por isso não julgou anormal o fato dele estar caída no chão. Informou que após colocá-la na cama, percebeu que ela não apresentou sinais vitais.
Logo em seguida um vizinho (não identificado até o momento) o ajudou para que levasse a mulher até o carro, para logo em seguida conduzir ao hospital.
“Considerando que a vítima foi morta por esganadura e tinha várias lesões no corpo e só estavam ela e o autor em casa, com essa conduta ele cometeu, em tese, o crime de feminicídio”. O custodiado teria, após discussão, ceifado a vida da vida por meio de asfixia mecânica, conforme laudo de necropsia”, dizem os autos