Uma das lideranças do Comando Vermelho que iria participar da fuga em massa do presídio Vicente Piragibe, Bruno Eduardo da Silva Procópio, o Piná, era considerado bandido de alta periculosidade, com atuação nos complexos do Caramujo, em Niterói, como também do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio.
Chegou a ser transferido para unidade federal em Junho de 2014 tendo ficado preso Penitenciária Federal de Porto Velho – RO.
Ele emitia ordens a sua organização criminosa por meio de visitas recebidas dentro do sistema penitenciário.
Piná era homem de confiança do famoso traficante “Pezão”, valendo-se de mensagens encaminhadas tanto por sua esposa, que realizava constantes visitas aopresídio federal, quanto por meio dos seus cinco advogados cadastrados como ativos (possui 12 cadastrados como inativos), e demonstrava um poder financeiro que não condiz com a capacidade econômica declarada do detento.
Piná foi líder do tráfico de drogas no Complexo de Favelas da Penha, especialmente na localidade conhecida como “Boca 16 e costumava, de acordo com Dados de Inteligência, se homiziar no Complexo do Lins, onde seria recepcionado pelo traficante Marreta,
Também atuou na Comunidade do Parque Proletário, no Complexo do Alemão. Os traficantes estariam unindo forças para a retomada do movimento do tráfico de drogas naquela região, inclusive promovendo ataques à base da Unidade de Polícia Pacificadora – UPP. Um desses ataques ocasionou a morte de dois policiais militares.
Márcio Carlos Martinez Martelo, vulgo Bolado, atuava na Rua do Monte, na Zona Portuária do Rio, comandada por seu tio, José Carlos, o dono das bocas local. Junto com ele, autorizava roubos de veículos. A quadrilha era conhecida como Tropa da RM.
Tinha ligações também os chefes do Morro da Providência, o falecido Sapinho e Dão (preso). Junto com o tio, viabilizou a invasão da Favela Bela Vista, em Niterói.
O apenado cumpre pena de 49 (quarenta e nove) anos, 1 (um) mês e 28 (vinte e oito) dias de reclusão pelo cometimento de diversos delitos, dentre eles vários homicídios qualificados e roubo circunstanciado. O término de pena está previsto para 26/10/2038.
Possui índice de periculosidade “altíssima”, já tendo sido, inclusive, transferido para o sistema penitenciário federal em tempos pretéritos, bem como já foi transferido, por mais de uma vez, à penitenciária Laércio da Costa Pellegrino (Bangu 1).
A região de origem de Bolado encontra-se cercada por outras comunidades também abrangidas pelo controle criminoso do CV, o que favoreceria a interação e o auxílio em caso de confrontos com facções rivais ou forças de segurança, além da melhor distribuição de carregamentos de drogas e armas.
Ele integraria o colegiado de líderes do CV, denominado “comissão”, onde se concentram as maiores lideranças da facção, responsáveis por determinar as ações intra e extra muros” (…).
Ainda há informações divulgadas pela imprensa nacional de que o apenado estaria diretamente envolvido no sequestro de um helicóptero para o resgate de determinados indivíduos dentro do Complexo Prisional de Gericinó, o que corrobora, ao menos em princípio, sua posição de poder e comando dentro da organização criminosa.
ilan Nogueira Sales, o Capoeira, foi acusado anos atrás de tentar de levar grande quantidade de armas, munição e drogas para comunidades do Rio de Janeiro, conduta que certamente fortaleceria o tráfico de drogas nessas localidades. Por conta disso, foi condenado a a 19 anos e 3 meses de reclusão.
Também foi denuncaido como um dos traficantes da comunidade do Jacaré com emprego de armamento de fogo pesado, e atuando com “gerente do crack”
Foi ouvido negociando grande quantidade de drogas, que ele foi preso quando trazia um carregamento de drogas e armas, e que movimentava cerca de R$ 1.500.000,00 por mês com as atividades ligadas ao tráfico.
Gilberto Soares Alves, o Caveirinha, foi chefe do tráfico em Vigário Geral. Tem condenações que somam 54 anos de prisão.
É acusado de homicídio Qualificado,- tráfico de drogas e Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, sendo classificado como de altíssima periculosidade.
Caveirinha também atuou nas comunidades de Parada Angélica e Santa Lúcia, em Duque de Caxias e oi dono de bocas de fumo em Magé. .Participava de um esquema de pagamento de propinas a PMs. O pagamento semanal das importâncias exigidas se realizava sempre às sextas-feiras, sábados e domingos.