O líder da narcomilícia de Curicica, Cláudio César Rocha, o Cara de Ferro, preso hoje pela Polícia Civil, estava participando de um grupo intitulado de “Tropa do Chefão” do qual faziam parte milicianos antigos de Guaratiba, além do apoio de Juninho Varão, Tubarão, Jacão e Magrinho (milicianos remanescentes da quadrilha de Nanan).
Esse bando estava participando de guerras em Guaratiba, Vargem Pequena e também Recreio dos Bandeirantes rivalizando não só com o grupo de Zinho como também o Comando Vermelho (CV) e o Terceiro Comando Puro (TCP).
Cara de Ferro é réu em cinco processos na Justiça.
Um deles de 2022 por extorsão mediante sequestro mediante tortura.
No mesmo ano, ele foi preso portando uma pistola 9mm e R$ 3.600. Os autos já indicavam que ele seria do alto escalão da milícia de Curicica. Foi condenado a dois anos e oito meses de prisão mas a pena de reclusão foi substituída por prestação de serviços para a comunidade.
Em 2021, virou réu em um processo que iria julgar uma sessão de tortura sofrida por um homem na Gardênia Azul, Jacarepaguá.
Os bandidos exigiam certa quantia em dinheiro, a título de taxa de energia elétrica, bem como a localização do irmão da vítima.
Surgiram outras denúncias contra Cara de Ferro como por exemplo o sequestro e a morte de um rapaz da Colônia em março de 2023. Ele foi acusado de ser X9.
Em julho do mesmo ano, veio a informação de que ele teria executado um homem durante um pagode na frente de várias pessoas.
Ele chegou a ser subordinado de André Boto e Playboy da Curicica.