Preso hoje em operação conjunta da Polícia Federal e Ministério Público Estadual, o miliciano Laerte Silva de Lima tem uma condenação de sete anos e seis meses de reclusão e 375 dias-multa por participar de organização criminosa atuante nas comunidades de Rio das Pedras e Muzema, na Zona Oeste do Rio em investigação que resultou na Operação Intocáveis. Ele comandava a Muzema.
Tem uma outra condenação a três anos por porte ilegal de arma de fogo.
Respondeu também a um processo por homicídio, que foi arquivado pela Justiça. Chegou a ser acusado da morte de Júlio de Araújo, assassinado no interior de sua residência, situada na Comunidade de Rio das Pedras.
Laerte era investigado por comandar os indivíduos que matavam as outras pessoas lá dentro da Muzema. Era uma espécie também de braço armado da quadrilha e era visto também fazendo cobranças em Rio das Pedras.
O miliciano chegou a ser repreendido pela cúpula por excessos cometidos e forneceu seus dados bancários para um depósito de R4 52 mil.