Damião Juvino da Silva e seu irmão Erivaldo, vulgo Nem, que está preso, herdaram suas áreas da antiga milícia Águia de Mirra, do qual herdou também Marquinho Catiir (falecido).
Sua quadrilha domna as áreas de Pedra Branca, Caminho do Calharis, Vale do Calharis –Conjunto Rio Grande, Jardim Shangril-lá, Lote 1000- Curumau, Bosque da Boiuna, Loteamento São Sebastião, Jardim Boiúna, Ipadu, Ilha do Sapo, Campo da Paz, Idapu, Terranossa Loteamento Sagitário, Meringuava (Invasão), Vale do Sol, Bairro da Graça Sítio Santa Isabel, Vila Nossa Senhora da Paz, Recanto da Tindiba, Granja, Vila Paraíso, André Rocha, Guerenguê, Bela Vista, Condomínios da Outeiro, Mapuá, Residencial Manuel Reis, Bairro Gramado. Vila Santa Mônica, Cabeça de Porco, Renascer, todas em Jacarepaguá.
Seu grupo age para obter vultosa vantagem patrimonial, mediante a prática de crimes como extorsão, homicídios, dentre outras. Nas mesmas condições de tempo e local, mediante.
Atua mediante violência e grave ameaça de causar agressões físicas e morte, com o intuito de obter para si ou para outrem vantagem econômica indevida, consubstanciada na cobranças de “taxas” ilegais, a pretexto de proporcionar ” serviço de segurança”, atividade típica desses grupos
paramilitares, obrigando os moradores e comerciantes das a efetivar seu regular pagamento. Dentre os crimes praticados pela organização criminosa estão
: i) extorsão de moradores e comerciantes para a entrega frequente de quantias em dinheiro, sob o pretexto de proteção armada àquela
comunidade;
ii) extorsão dos responsáveis por transporte alternativo de passageiros ao pagamento regular de quantias em dinheiro, como condição para o exercício de suas atividades, tendo sido obtido na presente investigação o controle de pagamento do transporte alternativo, linha Cidade de Deus x Largo da Taquara;
iii) imposição da compra de gás GLP e botijões e de redistribuição ilegal de sinais de TV a cabo dos serviços fornecidos pelo grupo criminoso; iv) espancamentos, extorsão mediante sequestro, torturas e homicídios qualificados daqueles que se recusarem a se submeter às determinações do grupo;
Damião exercia o controle das atividades da organização criminosa figurando como o principal líder.
Havia rivalidade de seu grupo com outros milicianos da região, como por exemplo, contra o falecido Horácio, quando este ainda era dono do Morro do Jordão, no Tanque, e também com André Boto, de Curicica. Mais recentemente a guerra vinha contra o Comando Vermelho, que invadiu a comunidade da Invasão, na semana passsada.
A milícia do Damião, por exemplo, teria ajudado o falecido Leandro Gargalhone contra o Boto na Gardênia Azul.