Alvo hoje de uma das maiores disputas na Zona Oeste do Rio de Janeiro, com pelo menos dois confrontos nas últimas semanas, a milícia de Sepetiba passou a ser comandada por Sérgio Bomba após a morte de Carlinhos Três Pontes, em 2017.
A milícia pratica extorsões, venda de gás, cobrança de segurança, porte de arma ostensivo, ameaça a moradores.
O grupo era subordinado à milícia de Zinho até dezembro quando rachou por conta da morte de Jairo Caveira.
O grupo criminoso fazia invasões de terras, expulsava as vítimas de suas casas e se utilizava de terceiras pessoas, como a dona de uma imobiliária, e que intermediava a venda de terrenos e imóveis, posto que ficava responsável pela documentação de imóveis. Bomba foi citado em diversas investigações, onde as vítimas eram expulsas de casa, mas que as mesmas não prestavam depoimento na Delegacia, por medo. O grupo criminoso iniciou prestando serviço de segurança na localidade e os milicianos eram chamados para resolver problemas de roubos na localidade e que esta segurança é imposta pelo grupo na localidade, mediante pagamento. Os próprios paramilitares praticavam roubos de carros em diversas localidades, que faziam uso para a própria atividade criminosa em Sepetiba. |