Alvo de processo desde 2020 com condenação de vários integrantes em 2023, a milícia de Austin, em Nova Iguaçu, impunha medo, pânico e subversão da ordem pública na região prejudicando psicológica e financeiramente uma série de comerciantes locais e residentes.
Além da taxa de segurança exigida dos lojistas e também dos moradores, os paramilitares também cobravam mototaxistas, exploravam gatonet, transporte alternativo e eram envolvidos em homicídios. Ainda praticavam roubos.
Houve várias denúncias por haver agentes de segurança pública envolvidos naquela organização criminosa, inclusive teve operação da Corregedoria da PMERJ no local. Há relatos de que os milicianos também pagavam arrego aos policiais.
Segundo relatos, os assassinatos ocorriam a luz do dia na Praça da Biquinha e na Praça do Batuta.
A milícia estabeleceu inclusive o preço do botijão de gás.
O processo tinha 30 réus.
Havia um grupo de WhatsApp chamado Só Conequição onde os milicianos planejavam ações criminosas, entre elas uma invasão a comunidade do São Simão, em Queimados, dominada pelo Comando Vermelho.