Em seu depoimento sobre o caso Marielle Franco, o miliciano Orlando Curicica afirmou que a Delegacia de Homicídios recebia dinheiro para não investigar crimes cometidos pela contravenção e direcioná-los para a milícia.
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“O caso Pereira, o Caso do Falcon, o caso do Escafura fora outros que eu não sei eles recebe ram pra não investigar”
“Os homicídios praticados pelo grupo ‘Escritório do Crime’ não eram investigados porque a Homicídios recebia dinheiro para não investigar ou direcionar para a milícia. Como normalmente era polícia ou ex-polícia que morria, a contravenção ficava protegida”, disse
Curicica disse que houve uma mudança na contravenção. Antigamente, cada banca tinha seu próprio matador.
No entanto, com um tempo, os matadores foram assumindo áreas, arrendando caça-níqueis e passaram a terceirizar os homicídios, contratando o chamado ‘Escritório do Crime’.
Ele falou que os crimes cometidos por esse grupo de matadores ocorriam normalmente nas áreas do 18º e 31º batalhões, unidades que os acobertavam e deixavam eles circularem de fuzil.
Orlando disse que por conta da ajuda que deu ao então policial militar conhecido como Ferreirinha, que era miliciano, ele lhe ofereceu uma viatura descaracterizada que era de uso de um coronel para ele usar quando quisesse. O carro ficava no CFAP.
Ele disse que brigou com Ferreirinha por dois motivos: um porque ele queria instalar um bingo no Merck, área que ele havia tomado junto com o coronel, e outra porque soube que um PM do 31º Batalhão era irmão de um participante de um estupro coletivo na Praça Seca e tentou levar o acusado para o Paraguai.
Disse que dias após brigar com Ferreirinha, houve uma operação da CORE para prendê-lo mas ele disse que era para matá-lo e forjar um auto de resistência.
Orlando afirmou que lhe fizeram uma proposta para assumir o homicídio de Marielle e em troca iriam lhe ajudar a se livrar de outros inquéritos que respondia por assassinatos.
A OH desde o início quando apareceu a testemunha e disse que foi eu, a mando do Sici:iano (vereador Marcelo Siciliano) a OH abraço u essa, essa, essa, versão e tá nela até hoje”, disse
“Eles precisam de alguém que cala nó? que impute um crime e que ao mesmo tempo convença uma sociedade. Por isso eles estão pegando esse monte de homicidio colocando nas minhas costas”, disse na época.
Sobre o caso Marielle, ele falou. “Como eles vão investigar um crime cometido por pessoas que frequentavam a delegacia
Curicica falou que um integrante do grupos dos inhos, ligados ao ex-chefe da Polícia Civil, Álvaro Lins, também poderia ter envolvimento com o homicídio de Marielle já que também atuava na grilagem de terras.
Ele contou que certa vez esse membro do grupo dos inhos lhe pediu para arrumar uma submetralhadora 9mm para um caso bobo de uma mulher que tem que resolver, o que a gente vai resolver e.. comentou assim por alto