Relatório elaborado por um oficial de justiça que tinha que cumprir uma diligência no bairro por conta de um processo trabalhista aponta que havia perigo de vida para a circulação de pessoas em toda a extensão da Praça Seca, em todas as ruas próximas às Ruas Barão, Baronesa, Rua Marangá, final da Rua Doutor Bernardino, Rua Florianópolis, Comandante Luis Souto, Rua Albano e Mato Alto.
Segundo o levantamento, nas imediações da entrada principal da comunidade conhecida como “Morro da Barão” o perigo era notório nas proximidades da Rua Barão, Rua Brício de Abreu e rua Aruti em toda a sua extensão, e início da Rua Baronesa.
E na parte oposta, é sobretudo importante evitar a Rua Florianópolis indo em direção à comunidade conhecida como “Chacrinha”, bem como as ruas no interior da comunidade, tais como Rua da Chácara e Rua Comandante Luiz Souto.
“A experiência decorrente do cumprimento frequente de diligências naquelas perigosas imediações aliada às informações colhidas de moradores nos arredores, policiais do policiamento ostensivo e investigador de polícia da delegacia do bairro, revelam que o local fica situado em uma área de grande risco: Próximo às comunidades da Chacrinha, Ipase, Bateau Mouche e “morro da Barão”
“Vinha sendo ainda mais notório o perigo de circulação de pessoas, tendo em vista que havia disputa de território entre traficantes e milicianos conforme relatado pelos policiais abordados, bem como pelos investigadores da delegacia de polícia daquelas imediações (delegacia do Campinho, 28ª D.P”.
Os mandados foram devolvidos com informação de que os locais não são acessíveis por agentes do Estado, por se tratar de área conflagrada e o processo foi extinto. A ação valia R$ 330 mil.
Atualmente, houve uma trégua nos conflitos entre milicianos e traficantes na região já que o Comando Vermelho tomou todo bairro.
O foco maior na região ultimamente tem sido o Morro do Divino, que fica na divisa com o Campinho, onde ocasionalmente há confrontos entre o CV e traficantes do Terceiro Comando Puro.