Segundo relatório da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Polícia Civil (DRE), o narcotraficante Luciano Martiniano da Silva, o Pezão, herdou as funções de Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar tratando-se do elo entre o Comando Vermelho e os grandes fornecedores de armas e drogas com conexões no Paraguai, Peru, Bolívia e Colômbia.
Há notícias de que Pezão atuaria até mesmo na remessa de cigarros contrabandeados do Paraguai para todo o Brasil fazendo desta atividade mais uma fonte de riqueza para a facção.
O traficante Wilton Carlos Rabello Quintanilha, o Abelha, recebeu de Marcinho VP uma procuração intitulada de Carta, uma espécie de procuração para resolver as questões dos presos da facção.
Abelha atuava como presidente do conselho dos presos, órgão que abrange os líderes da facção presos em todo o país, que é responsável por diversas decisões.
Mesmo solto, continua integrando o conselho, sob ordens de Marcinho VP.
Edgar Alves de Andrade, o Doca, divide a Carta com Abelha. O Bonde do Urso, do qual comanda, conta com cerca de 300 integrantes fortemente armados e treinados para a defesa e tomada de territórios. Ele tem uma política expansionista pela dominação de áreas.
O Bonde do Urso está a frente da guerra pelo controle de áreas em Jacarepaguá aproveitando-se da desestruturação das milícias em razão da repressão da Polícia Civil.
A política expansionista de Doca inclui o domínio da Cidade Alta e da Cinco Bocas, áreas dominadas atualmente pelo Terceiro Comando Puro (TCP).
Pedro Paulo Guedes, o Pedro Bala, é quem comanda as incursões e outras tarefas determinadas pela cúpula do CV ao Bonde do Urso.