O Ministério Público Estadual denunciou o miliciano Juninho Varão e membros de sua quadrilha como Xande, Arley, Lipin dos Predinhos, Jhon Jhon, Meia Lua e um outro chamado Jefferson pela sua atuação na comunidade da Lagoinha, em Nova Iguaçu bem como na cidade de Seropédica.
Segundo a denúncia, o grupo pratica diversos crimes como a extorsão sistemática de comerciantes e moradores, os quais eram coagidos a realizar pagamentos periódicos sob ameaças de represálias.
Além disso, o bando se apropriava de imóveis e bens móveis, expulsando moradores de suas propriedades para garantir lucros ilícitos.
Outras atividades incluíam o controle de serviços clandestinos, como transporte irregular, fornecimento de gás e comercialização de cigarros ilegais.
Para manter sua supremacia e eliminar qualquer oposição, a organização recorria a homicídios e intimidações, consolidando seu domínio territorial em áreas específicas, como os bairros de Cabuçu, Palhada, Valverde e Grão Pará, situados nos municípios de Nova Iguaçu e Seropédica.
A Justiça, no entanto, rejeitou a acusação. Argumentou que o MP deflagrou ação penal arrolando única testemunha, que o inquérito policial informa ter desaparecido, e assim a despeito da mesma se comprometer a comparecer na delegacia e seguir com novos esclarecimentos, não mais retornou. E ao que tudo indica a testemunha faleceu.
FONTE: Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro