Investigações da Polícia Civil do Rio revelam a existência de uma quadrilha responsável pela desmontagem de, aproximadamente, 80 veículos roubados por semana, para fins de comercialização de suas peças e acessórios. O grupo movimentou cerca de R$ 30 milhões por ano.
Os veículos são levados para as comunidades da Guacha, Gogo da Ema e Santa Tereza, em Belford Roxo, e as peças são armazenadas em depósitos alugados em nomes de laranjas.
Esse material era enviado para o estado de São Paulo e, de lá, distribuído para Goiás, Santa Catarina, Bahia, Minas Gerais e Alagoas, onde é comercializado por ferros-velhos e lojas de auto-peças, abastecendo o mercado clandestino de peças de veículos.
O bando usava várias estratégias sofisticadas para ocultar a origem ilícita dos recursos, como uso de laranjas, empresas fictícias, e práticas como smurfing e mescla.
Hoje, agentes da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) realizam a “Operação Car Wash” para prender quatro suspeitos. Um deles foi pego em São Paulo.