Processo de 2018 que teve sentença contra três traficantes agora em agosto revela como se estruturava a quadrilha comandada pelo narcotraficante Luiz Cláudio Machado, o Marreta, uma das principais figuras do Comando Vermelho e que está preso desde 2014, que atuavam nos morros da Barão e do Bateau Mouche, na Praça Seca.
Ao todo, 22 foram denunciados e outros também foram apontados como integrantes do bando sendo que muitos deles já morreram.
Marreta era o dono e continua sendo até hoje.
Tega da Barão, Mais Alto, Valim e Da Laje eram os gerentes da bocas de fumo. seja, de posição hierárquica mediana, eram os responsáveis pelo preparo e distribuição das drogas nos pontos de venda.
Samuel Negão ou Zulu, Biscoito ou BT, Playboy da Batô e Pororoca, HG, Badalado, Papum, Taca Vinte e DLK além dos adolescentes infratores: W.F.S., vulgo “WL”, L.M.S.N., vulgo “Sussé”, e M.G.M., vulgo “Sherequinho “, ocupavam a função de “soldado” dos Morros São José Operário e Bateau Mouche, responsáveis pela segurança dos pontos de venda de drogas, invasões a outras comunidades e pela resistência armada as investidas das forças de segurança do Estado.
Shampoo e Costelão eram os gerentes gerais de “gerente geral das bocas de fumo” , ou seja de posição hierárquica superior, eram responsáveis pelo controle da droga e armas da associação.
Cosminho, Beicinho, Aral, Bidi, Douglas, Emanuel, Pedrinho e Borrozo eram os vapores, responsáveis pela venda das drogas nos pontos da comunidade.
Tiano e PT eram os comandantes territoriais dos Morros São José Operário e Bateau Mouche, respectivamente, ocupando a função de “frente do Morro”, ou seja, traficante de posição hierárquica superior, comandando os demais traficantes da associação, somente prestando contas ao líder da facção comando vermelho denominado de “dono do morro”.
Tiano foi um dos traficantes da quadrilha que veio a ser morto, assim como Tega da Barão, entre outros.
Os bandidos exibiam quadrilha armas de fogo e aterrorizavam a população que vive nas áreas por eles dominadas, praticando várias outras infrações penais, como forma de intimidação coletiva.”
O inquérito que descobriu todos esses nomes começou com o sumiço de três rapazes que foram ao morro assistir uma partida da seleção brasileira contra o México pela Copa do Mundo de 2019. Eles nunca mais foram encontrados