Foi preso nos Estados Unidos Ricardo Rodrigues Gomes, vulgo Piloto, integrante da quadrilha de Glaidson Acácio dos Santos, o Faraó dos Bitcoins.
Segundo investigações, ele faz parte da estruturação e continuidade do plano criminoso, com braço nos EUA, supostamente liderado por Glaidson e sua esposa responsáveis pela administração da sociedade empresária G.A.S Consultoria e Tecnologia.
A organização criminosa ocultou e dissimulou a natureza, origem e a localização de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de
crimes contra o Sistema Financeiro Nacional e organização criminosa… mediante o envio de USDT 1.777.656,50 (um milhão setecentos e setenta e sete mil seiscentos e cinquenta e seis Tethers), assim conseguiram ocultar, dissimular e movimentar tais valores que equivalem a R$ 9.309.237,05 (nove milhões trezentos e nove mil duzentos e trinta e sete reais e cinco centavos), na cotação correspondente ao dia 01/09/2022, decorrentes de sua atividade financeira ilícita
Tais condutas teriam sido praticadas pela utilização da offshore BG&GAS LLC, por meio da qual se realizou a aquisição da aeronave prefixo PSHDG, de fabricação Raytheon Aircraft, modelo 400A, nº de série RK-288 e categoria de registro TPP, equivalente a R$ 3.950.838.97
Mensagens enviadas por Glaidson a Piloto e outros comparsas demonstraram que o Faraó dos Bitcoins teria sido o mandante dos homicídios tentados e consumados contra investidores em Cabo Frio.
A quadrilha praticava diversos crimes violentos, como homicídios, extorsões, ameaças, corrupção ativa e passiva, além de oferecimento de vantagem indevida a policiais civis para a realização de diligências contra concorrentes da empresa GAS Consultoria e Tecnologia Ltda.
FONTE: Trechos de processos do Superior Tribunal de Justiça (STJ) disponíveis no site jurídico Jusbrasil