A Justiça reduziu a pena de um miliciano preso ano passado acusado de fazer parte do GAT do Zinho de 14 anos para apenas três anos e seis meses de cadeia, além de mandar soltá-lo.
O criminoso foi preso na época com 01 pistola .9mm, munições e carregador de mesmo calibre, 01 simulacro de arma de fogo, 01 granada de efeito moral, além de 01 balaclava, bolsa e telefones celulares.
Ele também era suspeito de fazer a segurança pessoal do miliciano “LP”, um dos cabeças da Favela da Carobinha, em Campo Grande.
Segundo a Justiça, se impõe a absovição do rime de constituição de milícia privada
porque a informação sobre o ajuste criminoso existente entre o acusado, Zinho e LP se resumia às palavras dos policiai, portando havia ausência, nos presentes autos de evidência concreta e inquestionável no sentido de que o acusado integrava grupo paramilitar.
Havia também ausência de documentação nos autos acerca da mencionada “informação” e dos “dados de inteligência compartilhados entre a Delegacia de Repressão a Entorpecente (DRE) e a Delegacia de Combate ao Crime Organizado (DRACO)”
Segundo as investigações, o preso ntegrava milícia particular, associando-se de forma permanente a outros indivíduos ainda não identificados, dentre
eles os milicianos LP, Cara de Égua e Zinho”, com a finalidade de praticarem diversos crimes previstos no Código Penal, dentre eles, extorsões, principalmente na região de Campo Grande e Santa Cruz, área sob domínio do referido grupo criminoso.
Consta dos autos que após a reunião de dados de inteligência compartilhados entre a Delegacia de Repressão a Entorpecente (DRE) e a Delegacia de Combate ao Crime Organizado (DRACO), foi identificado que o denunciado, integrante da “Milícia do Zinho” e responsável pelo “Grupo de
Ações Táticas (GAT)” do referido grupo paramilitar, estaria escondido na residência localizada à Rua Bela Vista, nº 03, na
Comunidade do Carobinha, em Campo Grande.
FONTE: Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro