Givanildo Vieira de Farias falou com o traficante Pepy via rádio dizendo que não era envolvido com a milícia mas mesmo assim o bandido ordenou que comparsas o matassem.
O crime ocorreu no na tarde de 1º de julho de 2023, por volta de 16h20min, na esquina das Ruas Luis Beltrão e Quiririm, na Praça Seca.
Quatro suspeitos tiveram as prisões preventivas decretadas no último dia 10.
Os tiros foram disparados por um indivíduo chamado Joelson e dois comparsas o acompanharam até o local do crime e protegeram o perímetro, de modo a garantir a brutal execução.
Pepy esteve ausente da cena mas foi o mandante. Ele dirigiu a ação dos comparsas, via rádio comunicador, deu diretamente ao executor a ordem para o extermínio da vítima.
Segundo os autos, o bandido vulgo Biruta chegou ao portão da casa da vítima portando uma pistola e fazendo o uso de um rádio transmissor, comunicando-se, na ocasião com Pepy, conhecido da família e criado na localidade desde criança.
Ao que consta, Givanildo teria dialogado pelo rádio transmissor com Pepy, afirmando não estar envolvido com a milícia, o que, porém, não foi suficiente para evitar os disparos de arma de fogo.
Os acusados são apontados como integrantes do movimento do tráfico de drogas denominada “Comando Vermelho”, que atualmente controla a localidade e disputa poder e território com outras quadrilhas