Uma investigação feita anos atrás revelou que alguns policiais realizavam o “vazamento” de informações sigilosas a respeito de operações policiais, além de realizar o abastecimento/fornecimento de armas de fogo ao tráfico de drogas, sendo que, dentre tais policiais estaria um agente conhecido como Carlinhos Pitbull.
Ele usava um intermediário que ficava responsável por repassar as informações sigilosas obtidas a integrantes do tráfico de drogas, relatando datas em que ocorreriam operações policiais.
O policial suspeito informava expressamente acerca de operações policiais realizadas pela antiga DCOD e outras unidades especializadas e o intermediário as repassava aos integrantes do tráfico, recebendo, em razão disso, a quantia de R$ 11.000,00 semanais que era entregue ao agente.
Foi possível verificar uma extensa conversa que transcorreu ao longo de dias entre o policial e o intermediário sendo possível constatar a transferência de informações entre os dois.
Se verificou que o acusado, quando indagado por seu interlocutor acerca das diversas operações realizadas, responde “até agora nada”.
O mesmo se constata na qual o acusado avisa ao seu interlocutor que “cancelou o holandês” e, logo à frente, afirma “não tenho certeza, mas provavelmente ou é ali ou por Bonsucesso ou no parque. Aí pode ser que eu pegue a Linha Vermelha ou a avenida Brasil”.
“não vou mais aí não (…) vamos tipo Estados Unidos quando invadir a Coreia do Norte (…) confirma que leu” e também é possível verificar o acusado narrando: “(…) tem um informe chegando lá na Aliança, vê alguém pra gente prender lá. To chegando. To saindo da base pra lá(…)”.
Verificou-se uma conversa entre os dois no qual um deles assim menciona: “(…) Tá em casa? Preciso pegar as fotos (…) Tu me mandou quanto? (…) “evento de Bonsucesso e o particular de Bangu? (…) “Correto, contei as fotos erradas (…)”.
O policial foi condenado a nove anos e cinco meses de cadeia