A investigação da Polícia Federal que descobriu um desvio de 16 toneladas de maconha por policiais civis do Rio de Janeiro revelou que o chefe do caminhoneiro falou de uma linha telefônica paraguaia para negociar com os agentes da lei.
A negociação apontou que o destino da carga não seria o indicado inicialmente na nota fiscal mas sim o Complexo de Manguinhos.
O traficante que receberia a droga estava radicado no Complexo do Alemão disse isso. “Já é”
“E Cpx do alemão… Tá nois tá vendo aki no gps… Aonde vcs ta indo”.
As mensagens que tratam do valor supostamente negociado pela carga R$ 300 mil. ““Tá… Jae… 300 mil”
Antes disso, o chefe do motorista conversou com um homem que usava o celular de Laércio (motorista), que seria um dos policiais corruptos e perguntou. “Eles (policiais) querem conversar? Ou oque?”.
O suposto agente da lei respondeu “Eles querem abrir… Tem investigação… Mas tem conversa… Mas tem que se rápido.”
O chefe disse que um advogado iria resolver tudo.
“Meu adv… Chamo aí vamos pro acerto”
A oferta feita aos policiais incluía ainda um pedido para eles falarem para a quadrilha a identificação da pessoa que teria delatado aos policiais este transporte de drogas, chamado de “X-9”, permitindo aos mercadores de entorpecentes se vingar deste pretenso delator