Na diligência que resultou na captura do miliciano Tizal na última segunda-feira, policiais civis foram checar denúncia de crime contra o meio ambiente, extração irregular de árvores, desmatamento florestal e loteamento irregular no Caminho da Tutoia, em Campo Grande.
Os comparsas de Tizal pensaram em resgatá-lo. Foi possível ouvir pelo rádio comunicador alguém dizer: “pegaram o chefe, vamos correr, não vamos deixar levar ele não.”
Ao chegarem ao local, os agentes avistaram um veículo Hyundai HB20.
No interior do veículo havia dois indivíduos, Um deles, era Tizal, que segundo os policiais seria chefe da milícia de Campo Grande e ligado ao grupo de Zinho. O outro preso seria seu segurança.
Com Tizal, foi encontrada uma pistola Glock, calibre .9mm, com numeração suprimida e kit rajada. Com seu segurança, havia uma pistola Springfield, cal. 9 mm, também com a numeração suprimida.
Dentro do veículo foi encontrada grande quantidade de munições, totalizando 99 munições de calibre .9mm.
Além disso, foram encontradas, também duas granadas dentro de uma bolsa de mão, bem como cinco telefones celulares, dois rádios comunicadores, R$691,00, quatro carregadores de arma de fogo sendo dois carregadores estendidos com capacidade de 30 e 50 munições, dois socos ingleses.
Na mala do automóvel foram encontradas quatro placas de veículo automotor, além de dois cordões dourados e dois anéis e uma pequena quantidade erva seca e pó branco, possivelmente para consumo dos próprios suspeitos.
Após checarem alguns sinais de identificação, como chassi e número de motor, foi verificado que o veículo onde os criminosos foram encontrados era produto de crime de furto (RO 048-0451/2024).