A Polícia Civil do Rio de Janeiro suspeita que os envolvidos no assassinato do advogado Rodrigo Marinho Crespo no último dia 26, no Centro do Rio, façam parte de uma organização criminosa que já vem sendo investigada pela Delegacia de Homicídios da Capital por outros assassinatos. Já há dois mandados de prisão contra esse grupo que é investigado por outros quatro casos.
A polícia disse que tem algumas linhas sobre a motivação mas não quis divulgar mas adiantou que o crime não teria ligação com a atividade advocatícia da vítima.
Ao analisar as imagens do homicídio de Rodrigo e comparar com a de outras execuções investigadas, um delegado disse que seria o mesmo modus operandi.
Rodrigo foi morto com pelo menos 21 tiros e a quadrilha usou pelo menos dois veículos Gol brancos, clonados, no crime.
Um deles foi apreendido no último fim de semana, em Maricá;
Um dos alvos da operação de hoje, Eduardo Sobreira Moraes, monitorou a vida da vítima por pelo menos três meses.
No dia do crime, ele seguiu a vítima da casa para o trabalho e ficou esperando no local até a chegada dos executores.
Eduardo já teria trabalhado como segurança de uma escola de samba e atualmente tinha ligação com política.
Já o outro alvo, o PM Leandro Machado da Silva teria fornecido os carros usados no crime por meio de uma locadora.
Essa locadora tinha uma pasta só com o nome do PM e dentro dela vários aluguéis feitos por Vinicius Drummond, herdeiro do bicheiro Luisinho Drummond.
O dono da locadora foi convocado para depoimento na DH e na hora do fato, Drummond ligou várias vezes para ele, daí a suspeita.
A polícia iria fazer buscas contra ele mas não realizou.
Essa locadora teria uma suposta relação próxima com esse grupo investigado por homicídios, inclusive realizando aluguéis de maneira informal, usando apelidos e sem lastro documental.