O desdobramento das investigações sobre os homicídios do miliciano Marquinho Catiri e de seu segurança Sandrinho possibilitou concluir a relação destas mortes com a existência de uma organização criminosa atuante no comércio ilegal de cigarros e na luta pelo domínio de áreas para prática da contravenção de jogos de azar.
Ao todo, pelo menos 21 pessoas, entre elas PMs fazem parte desta quadrilha. Quatro foram presos recentemente.
O bando pratica diversos crimes dentre os quais homicídios de supostos rivais na exploração de jogos de azar e comércio de cigarros.
A partir da quebra de sigilo telefônico dos indivíduos já identificados e denunciados, especialmente das contas de José Ricardo Simões e do PM Rafael do Nascimento, vulgo Sem Alma, foi possível o cruzamento de dados e identificação de mais integrantes os quais, de alguma forma, teriam contribuído para a ação criminosa.
Os nomes dos citados foram divulgados no site do TJ-RJ bem como seus endereços.
Após diligências feitas nos endereços, a polícia recolheu material (celulares, pendrives, HD’s, DVD’s, CD’s, computadores, Laptops, Tablets) e a Justiça determinou a quebra de sigilo de dados a fim de possibilitar o acesso irrestrito aos elementos de investigação.