Investigações da Divisão Anti-Sequestro identificaram um grande esquema de lavagem de capitais por meio de laranjas e empresas fantasmas que vêm abastecendo a organização criminosa autodenominada “Povo de Israel”, especializada em extorsões via telefone (falsos sequestros) de dentro da cadeia, Cinco policiais penais estariam envolvidos
Essa facção surgiu em 2004 após dissidência de bandidos em uma rebelião. Ela conta hoje com cerca de 18 mil presos e já ocupa 13 unidades prisionais (chamadas pelos presos de “aldeias”). Esse volume representa 42% do efetivo prisional.
O grupo movimentou cerca de R$ 70 milhões ao longo de dois anos a partir com os crimes de tráfico de drogas e extorsão praticada por meio de falsos sequestros.
Estão sendo cumpridos 44 mandados de busca e apreensão, bloqueio de contas correntes e respectivos ativos financeiros de 84 investigados, bem como o afastamento da função pública dos agentes da lei envolvidos.