Um dos PMs presos hoje durante operação contra uma quadrilha suspeita de vários homicídios na capital do Rio ligados às máfias do cigarro e da contravenção vai a júri popular por uma tentativa de assassinato contra dois homens em um bar ocorrida em 2021. Uma das vítimas morreu. A decisão foi do dia 30 de julho.
O PM Thiago Alves Benício teria dito a um dos homens chega na mesa de polícia, tem que falar com polícia.”. Disse também que atiraria na vítima e seu colega, puxou a arma e efetuou os disparos.
Os alvos dos disparos foram socorridos pelos populares no bar, os quais os levaram para o Hospital.
Segundo uma das vítimas, populares disseram que o policial estava há pouco tempo em liberdade após ter se envolvido com outro crime de homicídio, por isso solicitou proteção ao Ministério Público.
Além disso, contou que os disparos foram efetuados pela arma de fogo funcional do atirador. Esclarece que possui sequelas do episódio até hoje, destacando problemas nos membros inferiores e em sua audição. Por conta das sequelas, teve problemas com o trabalho e com os cuidados em sua família. A doença de sua mãe se agravou por conta do acontecido com ele.
Populares cercaram a viatura querendo agredir o PM, que se entregou na ocasião.
O PM disse que as vítimas se aproximaram da mesa. Um dos rapazes falou no ouvido de uma mulher, momento o qual ela respondeu que não seria possível atender ao que foi pedido. Logo depois, abordou a vítima e informou que as mulheres são comprometidas. Disse que a vítima se recusou a deixar a mesa. Uma vítima lhe desferiu um soco que pegou de raspão. Nisso, a vítima Márcio deu a volta pela grade e tentou agredi-lo. No meio da confusão, sacou a arma e efetuou os disparos, se identificando logo após como policial militar.
Uma viatura chegou em poucos minutos. Ao ser abordado pelo policial, entregou a arma e a identidade. Nesse momento, um outro homem chegou ao local e ordenou ao outro policial que ele fosse algemado. Após ser algemado, disse que esse homem sacou a sua arma e disse que iria matá-lo.
A Justiça por causa deste crime decretou o afastamento dele do cargo.