Um PM foi expulso da corporação por envolvimento com a milícia conhecida como Família Suruí, que atuava em Magé.
O bando impôs poder paralelo armado na região, com a finalidade de praticar crimes, tais como: tortura, homicídios, furto de combustível de dutos da “Petrobras”, cobranças de “taxas de segurança”, venda ilegal de cestas básicas e imposição de domínio na venda de gás de cozinha e de serviço clandestino de TV a cabo, clonagem de veículos, venda de cigarros contrabandeados e rufianismo.
Segundo a Justiça, entre os anos de 2018 e 2020, tendo em vista investigação existente, o PM foi visto armado, praticando homicídios, extorsões, cobrança de taxa de segurança, cobrança dotráfico local e impondo lei marcial nas localidades de Suruí e Praia de Mauá.
O PM negou qualquer contato pessoal ou telefônico com o indivíduo conhecido como “André Careca”, afirmando que esse indivíduo não era um informante.
Além disso, declarou que não frequenta a região de Suruí, pois não reside lá, e que não sabe como seu nome foi envolvido nessasacusações perante a justiça.
O acusado negou ter conhecimento da existência ou atuação de um grupo paramilitar chamado “Família Suruí”.
Ele também esclareceu que nunca foi convocado para depor na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) e que nunca havia respondido a processos ou sido investigado por envolvimento com grupos paramilitares, como milícias.