Depois de quatro anos do crime, a PM expulsou um policial reformado que se fez passar por um policial civil com distintivo falso para simular uma prisão.
De acordo com as provas dos autos, no dia 1o de dezembro de 2020, por volta das 18h, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, o acusado e seu comparsa atuaram de forma coordenada para abordar a vítima, utilizando distintivo policial e uma arma de fogo para simular uma prisão.
O comparsa do PM se apresentou como policial, afirmando que a vítima estava “presa” e seria conduzida à delegacia.
Sob essa falsa alegação, av vítima foi colocada em um veículo e informado de que estava sendo monitorada há dois dias.
Em seguida, os acusados exigiram o pagamento de R$ 200.000,00 para “negociar a liberdade” da vítima. Diante do medo e sem recursos, o homem negociou o pagamento de R$ 15.000,00 no dia seguinte.
Após a abordagem, a vítima procurou a polícia civil, que, com o apoio da Corregedoria da Polícia Civil, orientou-o a marcar um encontro para a entrega simulada de R$ 800,00.
No dia seguinte, durante a entrega do dinheiro em uma sacola, o PM reformado e o cúmplice foram presos em flagrante pela equipe da Corregedoria.
Durante a abordagem, foram encontradas uma pistola e um revólver em posse do acusado.
O cabo foi condenado no Acórdão de 30 de maio de 2023 da reprimenda de 05 (cinco) anos e 04 (quatro) meses de reclusão e ao pagamento de 13 (treze) dias multa.