Com a morte de Faustão, alguns nomes estão na bola para assumir o comando da maior milícia do Rio de Janeiro.
A polícia investiga a atuação de Paulo Roberto de Carvalho Martins, o PL e Antônio Carlos dos Santos Pinto, o Pit, que ficavam logo abaixo dele na quadrilha. Estão em liberdade condicional.
Ambos teriam sido responsáveis pela morte, este ano, do miliciano Formigão em razão de uma cobrança interna e desconfiança de traição.
Outra vítima deles foi o miliciano Soldado que teria questionado a suposta aliança com o Comando Vermelho.
Pit e PL têm uma condenação em um mesmo processo de 2019 com penas de 13 e 15 anos. Foram flagrados na época com duas pistolas, farta munição e quatro carregadores além de um veículo roubado em Paciência.
Segundo a investigação, integraram a milícia que lucrava com taxa de segurança e gatonet.
Mas o clima entre os três não seria tão bom. Há relatos de que Pit chegou a dar o paradeiro de Faustão e PL em certa ocasião para se tornar o frente do grupo.
Quem também está cotado é Rui Paulo Gonçalves Estevão, o Pipito, que teria sido escolhido recentemente para ser o mediador entre a milícia e o CV. Ele comanda Antares, em Santa Cruz.
Pipito tem condenação de 2021por ter sido flagrado em Santa Cruz com duas pistolas e 32 munições além de um caderno com anotações da milícia. Pegou seis anos de cadeia.
Ele foi denunciado pela morte do PM Deivid de Souza Mattos, assassinado em 2021 em Seropédica.
Tempos atrás, Pipito chegou a mexer uma época com cigarros contrabandeados e produtos piratas e foi segurança pessoal de Ecko de quem ganhou uma área para explorar, a Urucânia. Já chegou a ser chamado de chefe por milicianos.