Permanece sem sentença a quadrilha de traficantes que responde a processo desde 2018 por atuar nas cidades do Rio de Janeiro, Araruama, São Pedro da Aldeia, Cabo Frio e Armação de Búzios, principalmente nas comunidades conhecidas como “Colina” em São Pedro da Aldeia, “Cem Braças”, “Capão”, “José Gonçalves”, “São José”, “Vila Verde/Cruzeiro”, em Armação dos Búzios, Favela do Lixo”, “Boca do Mato”, em Cabo Frio e em municípios vizinhos da Região dos Lagos, que cometia crimes como extorsão, lesão corporal, homicídio e lavagem de -dinheiro. Todos eram ligados ao Comando Vermelho.
Os bandidos eram responsáveis pelo envio de armas de fogo para uso nas atividades ilícitas e aplicação de “castigos” aos que desrespeitavam os comandos da organização criminosa.
Os suspeitos faziam o uso de diversas armas de fogo e utensílios com potencial lesivo elevado (como granadas),
Havia a prática de atos violentos para imposição do conhecido “tribunal do tráfico”.
Os criminosos faziam a imposição de serviços (como uma única empresa de
internet)
Os traficantes negociavam armas e drogas por meio de comunicações telefônicas oriundas até de dentro do cárcere.
Entre os traficantes participantes dos esquemas estavam os vulgos Nega Velha, Pardal, Leninho, Efram, PV, Adoniram, Bebezinho, Duroc, Cabelinho e Erik.