Além de tonelaadas de drogas, 13 presos e 114 mandados de busca e apreensão cumpridos, a Polícia Civil do Rio informou que apreendeu peças de fuzis desmontados, carregadores, roupas táticas, celulares e anotações do tráfico durante operação realizada ontem no Complexo da Penha.
A corporação apontou ainda que um criminoso ficou ferido em confronto durante flagrante de roubo de carga e morreu no hospital.
Segundo investigações, os roubos de veículos e de cargas financiam a caixinha da facção criminosa Comando Vermelho o que possibilita a compra de armamento, munição e o pagamento de uma ‘mesada’ aos parentes de integrantes presos da facção e de lideranças do grupo.
De acordo com a polícia, é do Complexo da Penha que partem as ordens para as disputas entre rivais em busca de expandir territórios.
“A operação foi um sucesso, todos os mandados foram cumpridos. Existe farto material apreendido, que será analisado. Hoje é o início de uma série de outras operações que ocorrerão no Rio de Janeiro. Não vai haver local onde a ação da segurança pública não vai estar – afirmou o secretário de Segurança Pública, Victor dos Santos”.
As investigações revelaram a forte migração de lideranças criminosas de outros estados para o Rio de Janeiro, sendo que a maioria delas está escondida no Complexo da Penha.
“Nós identificamos que o Complexo da Penha se tornou, na verdade, a base operacional do Comando Vermelho, que é a facção criminosa atuante naquela localidade. E é de lá que saem ordens das lideranças para a prática de roubos de veículos e roubos de cargas, principalmente na capital e na Região Metropolitana. São eles que fomentam esses tipos de roubos – afirmou o secretário de Estado de Polícia Civil, delegado Felipe Curi.