As facções criminosas Comando Vermelho e Primeiro Comando da Capital criaram um banco digital para lavar dinheiro ilícito, segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro.
De acordo com a investigação, uma jovem fez saques nesta instituição financeira, que já havia sofrido intervenção do Banco Central, no valor de R$ 15 milhões em apenas três dias.
O dinheiro depositado no banco era mofado com cheiro de drogas.
O PCC foi pioneiro neste tipo de engenharia financeira que acabou sendo abarcada pelo CV que, antigamente, esses valores movimentados pela facção carioca eram levados fisicamente ate a fronteira com outros países correndo risco de perdas.
O CV passou então a depositar o dinheiro neste banco para evitar perdas e refoçar para a aquisição de cada vez mais de drogas e armas.
Segundo delegados que participaram da investigação, os operadores financeiros recebiam valores proporocioanais aos depositados. Participavam também do esquema empresários e empresas. Seriam cerca de 30 firmas de fachada de diversos ramos como floricultura, portal contábil, empresas de transporte, de publicidade, que tinham como destinatário esse banco iegal.
Foi preso em São Paulo de um operador financeiro, que já tinha mandado de prisão oriundo da Justiça Federal.
Sobre a aliança entre o CV e o PCC, o chefe da Polícia Civil do RJ, delegadio Felipe Curi, afirmou que ela é estratégica e logística para fins de lavagem de dinheiro e aquisição de armas e drogas. Segundo ele, não há questão territorial em jogo, como por exemplo o PCC vir para o Rio e ocupar alguma comunidade.
FONTE: Polícia Civil do RJ