Onze traficantes que agiam no Morro do Andaraí, na Zona Norte do Rio, foram condenados a penas que chegam a até sete anos de prisão, a maioria pegou regime semiaberto. O processo é de 2022 mas a sentença saiu este ano.
Os bandidos, ligados ao Comando Vermelho foram montirados por policiais militares lotados no serviço reservado (P2) da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro do Andaraí, os quais apresentaram imagens (fotos e vídeos) da atividade do tráfico local e seus gravadas pelos agentes da UPP.
O frente da quadrilha, vulgo Boneco, não foi condenado neste processo. Ele cumpre .os interesses e comandos ordenados pelo chefe do tráfico local Jonas de Oliveira da Silva, vulgo Garré, preso no sistema prisional do Estado do Rio de Janeiro e lá permanecido desde 16/05/2000.
Boneco atua presencialmente como gerente geral na hierarquia do tráfico local, sendo responsável por administrar pessoalmente os pontos de venda de drogas estabelecidos nessa comunidade, repassando as ordens e diretrizes aos demais integrantes do Comando Vermelho que participam do tráfico de drogas do local.
Ele possui inúmeras anotações por associação para o tráfico de drogas, tráfico de drogas, associação criminosa, homicídios, organização criminosa, roubo de veículos e latrocínio.
Filho de Garré, Breno exercia a função de gerente da boca e fumo na hierarquia do tráfico local, sendo um dos responsáveis pela guarda, endola, distribuição e controle da venda dos entorpecentes, condutas praticadas sob a ordem direta de Boneco
O Serviço Reservado da UPP do Andaraí apresentou gravações de imagens nas quais o ora denunciado é visto armado e vendendo drogas em um dos pontos de venda de drogas, conhecido como “boca do cravão”, no Morro do Andaraí.
O Setor de Inteligência da Polícia Civil conseguiu extrair das filmagens 06 (seis) imagens em que o denunciado Breno aparece, respectivamente, vendendo drogas, empunhando arma de fogo, em posse de carregadores de arma de fogo, presencia a venda de entorpecentes na”boca do cravão” realizada pelo adolescente R.P.C.Q, recebe dinheiro do adolescente naboca de fumo e permanece ao lado de Rian no momento em que o adolescente está armado na “boca do cravão”.
No histórico criminal do denunciado Breno, constam anotações por Tráfico de Drogas e Tentativa de homicídio.
Alan e Hugo eram os gerente das bocas de fumo do tráfico de drogas do Andaraí e são responsáveis por repassarem as ordens de Boneco para os demais integrantes da facção criminosa.
Alan foi preso em flagrante delito, no dia 06/10/2021, com drogas e uma pistola calibre .380
Kaio, Lucas, Luiz Fernando, Marcelo e Wellerson exerciam a função de de contenção armada (soldado) no interior da Comunidade e de segurança pessoal do líder Boneco.
Luiz Fernando, Marcelo e Wellerson possuem inúmeros mandados de prisão preventiva pendentes de cumprimento.
Kaio aparece em imagens segurando um fuzil; com um fuzil suportado em seu corpo e na companhia de homens armados (Luiz Fernando e Wellerson Felipe) que são foragidos da justiça por participação no tráfico de drogas no Morro do Andaraí; com um fuzil ao seu lado; manuseando uma pistola na localidade conhecida como Japão no Morro do Andaraí; sentado segurando um fuzil; e, por fim, ao lado do foragido Wellerson, o qual detém uma arma de fogo na cintura.
Márcio era o encarregado em abastecer as bocas de fumo, além de exercer a funçã ode contenção armada (soldado) na hierarquia do tráfico local, ou seja, é responsável por desenvolver duas funções essenciais para o tráfico de drogas, uma vez que a primeira é responsável por entregar reiteradamente entorpecentes nos pontos de venda a medida em que as anteriores são vendidas, já que as bocas de fumo não podem ficar sem determinado tipo de drogas para venda aos usuários, e a segunda é responsável por fornecer segurança armada as bocas de fumo.
Patrick também abastecia as bocas de fumo como também participava da contenção armada.
Gregory exerce a função de vapor no Morro do Andaraí. Gregory também atua como visão, ou seja, comunica aos demais integrantes do grupo criminoso sobre a movimentação de policiais e rivais na comunidade, além de participar da venda direta de entorpecentes.
Adlean, Caio, Davi, David, Diego, Edgar, Fábio, Fabrício, José Victor, Rosangelo e Vitor exercem funções de contenção armada (segurança) e visão (olheiro), atuando na segurança e monitoramento por meio da utilização de rádios comunicadores e telefones celulares.
Adlen apareceu em imagens com arma de fogo coldreada em um cinto tático. Nas outras imagens o denunciado é visto em pontos controladas pela Facção Criminosa Comando Vermelho, nas localidades conhecidas como “513” e “Japão”, em que o denunciado é visto na companhia de outros traficantes que ostentam armas de fogo e rádios comunicadores,
Caio também apareceu, em datas distintas, no pleno exercício dessa atividade ílicitas,
Segundo as investigações, o local era tomado por confrontos armados entre a polícia e traficantes, de forma que os denunciados se utilizam de armas de fogo, como forma de garantir o domínio territorial, enfrentar rivais e a própria polícia.”